domingo, 2 de junho de 2013

O que é a Giardia?

Conhecer para prevenir, este é o caminho certo.


            É um microrganismo flagelado que parasita o intestino delgado de mamíferos sendo o primeiro protozoário intestinal detectado em humanos.Conhecido como Giardia lamblia ou G.intestinalis. Esse parasito pode ser encontrado em duas formas, cisto ou trofozoíto, sendo a forma resistente e a forma ativa do protozoário, respectivamente.
            O cisto é oval ou elipsóide. É revestido por uma delicada membrana destacada do citoplasma. No seu interior encontram-se dois ou quatro núcleos, um número variável de fibrilas e os corpos escuros com forma de meia-lua e situados no polo oposto aos núcleos. É o responsável pela contaminação do ambiente e pela disseminação da doença, e, por ser muito resistente, pode sobreviver por vários meses em ambientes úmidos e frios. 
            Já o trofozoíto tem formato de pera, com face dorsal lisa e convexa, enquanto a face ventral é côncava, apresentando uma estrutura semelhante a uma ventosa, conhecida por disco ventral. Abaixo do disco, é observada a presença de uma ou duas formações paralelas, em forma de vírgula, conhecidas como corpos medianos. No interior e localizados na sua parte frontal, são encontrados dois núcleos. O trofozoíto possui ainda quatro pares de flagelos  ou corpos basais situados nos pólos anteriores dos dois núcleos, sendo: um par de flagelos anteriores, um par de flagelos ventrais, um par de tlagelos posteriores e um par de flagelos caudais. É extremamente sensível, durando poucas horas fora do hospedeiro.      


    A: Trofozoítos / B: Cistos

           Ao ingerir o cisto, ocorre o seu desencistamento no estômago, por causa do meio ácido, originando os trofozoítos. Esse processo é completado no intestino delgado onde ocorre a colonização pelos trofozoítos que multiplicam-se por mitose. 




Referências

PEREIRA NEVES, David. Parasitologia Humana. 11ª edição, Atheneu, 2005.

MORAES RG, GOULART EG, LEITE IC. Parasitologia e micologia humana. 4th edição. Cultura Médica, Rio de Janeiro, 2000.
OLIVEIRA.S. et al., Veterinary Parasitology, v.103, n.1, p.19-27,2002.

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